Em mais
uma omissão covarde da imprensa brasileira, a paralização do campus Arapica
Universidade Federal do Alagoas, que já dura 51 dias, é quase que completamente
ignorada.
A situação começou com a expansão do presídio Desembargador Luís de Oliveira Sousa, que é separado da Universidade Federal apenas por uma cerca. Segundo o Reitor da Universidade Luís Lobo, em entrevista para o Portal Terra, anteriormente o presídio era de regime semiaberto e não oferecia maiores riscos aos estudantes e funcionários, mas após a sua expansão teria agregado presos de maior periculosidade em uma estrutura não adequada para tal mudança.
Falta de estrutura da penitenciária |
Na
última fuga que teria sido registrada, no dia 2 de abril, houve participação de
dois veículos e quatro homens, que adentraram os recintos da universidade para efetivar
a fuga.
Todas essas situações colocam em risco a vida e a integridade física e moral dos estudantes. Em meio a tudo isso, o silêncio da grande mídia, que poderia criar pressão objetivando a resolução dos problemas torna-se um crime tão grande quanto a irresponsabilidade daqueles que decidiram por colocar o presídio em tal local.
A resolução que pode se seguir para esse caso, será a transferência dos internos para presídios da capital, Maceió. Outro erro, tendo em consideração a superlotação dos presídios da capital, o que pode gerar apenas mais problemas.
Todas essas situações colocam em risco a vida e a integridade física e moral dos estudantes. Em meio a tudo isso, o silêncio da grande mídia, que poderia criar pressão objetivando a resolução dos problemas torna-se um crime tão grande quanto a irresponsabilidade daqueles que decidiram por colocar o presídio em tal local.
A resolução que pode se seguir para esse caso, será a transferência dos internos para presídios da capital, Maceió. Outro erro, tendo em consideração a superlotação dos presídios da capital, o que pode gerar apenas mais problemas.
Professores,
reitoria e estudantes, se uniram nessa greve, para enfrentar nosso falho
sistema prisional, que parece não ter um pingo de responsabilidade (ou seria
falta de cérebro?) para tomar decisões e acabam fabricando situações como a que
ocorre em Alagoas.
Durante a paralização, os estudantes ainda demonstraram uma lição de civilidade utilizando uma reunião sobre os protestos para doação coletiva de sangue no HEMOAR da cidade.
Durante a paralização, os estudantes ainda demonstraram uma lição de civilidade utilizando uma reunião sobre os protestos para doação coletiva de sangue no HEMOAR da cidade.
Os
participantes da greve afirmaram que o retorno ocorrerá apenas no momento em
que o presídio for desativado.
Outro
silêncio criminoso ocorre com o senador Fernando Collor de Melo, que desde o
início do problema não se manifestou, demonstrando sua falta de comprometimento
com seu próprio “feudo”, que parece ser como ele enxerga o estado do Alagoas.
Até a finalização desse artigo, o silêncio criminoso do “Senhor do Alagoas” e da mídia pertencente à esse senhor continua.
Para mais informações, acompanhem o Blog:
http://ufalsegura.blogspot.com.br/search?updated-max=2012-05-10T19:25:00-07:00&max-results=7
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Que coisa, só de pensar que eu ia estudar nela ;/
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