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Banner de Obama dentro do modo online do game Burnout: Paradise City |
Obama e sua equipe conseguiram fazer algo que nunca mais conseguiu ser repetido, ao alastrar seu nome e imagem por toda a internet. Como dito, um dos responsáveis por isso foi o Twitter do então candidato, que foi utilizado como fonte de informação sobre a campanha, vinculando anúncios com exclusividade, como o anúncio de John Biden como candidato a vice-presidente, na época.
Pegando carona nas lições de campanha de Obama, as nossas eleições presidenciais de 2010 foram anunciada como as "Eleições da Internet", denominação que não poderia estar mais errada.
As eleições brasileiras jamais ocorreram, exceto por uma manifestação em prol da candidata Marina Silva, mas que partiu dos internautas e não da ex-presidenciável, demonstrando a falta de habilidade dos políticos para utilizarem a internet.
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Marina Silva teve um forte apoio online, mas não soube utilizá-lo |
Os candidatos brasileiros mostram não conhecer nem mesmo alguns pontos básicos da internet. Vários deles utilizam-se de métodos para arrecadar seguidores no twitter e no Facebook, seja pagando ou utilizando Bots. Jamais esquecem de falar sobre o número de seguidores no twitter, defendendo que aquilo mostra o apoio que ele tem. Não poderia estar mais errado.
Mesmo fora do ambiente político, há um erro comum no Brasil de achar que o seguidor virtual é um apoiador natural de algo. Fora da internet esse até pode ser o significado de seguidor, mas no mundo virtual o conceito ganha um significa completamente diferente, já que você pode seguir alguém para tentar saber as últimas novidades e, ao mesmo tempo, criticá-lo massivamente.
A política brasileira ainda está longe de estar preparada para a revolução virtual nos moldes do Obama, do mesmo modo que nosso modelo político também está longe de alcançar o modelo estadunidense, que, mesmo estando longe da perfeição, ainda encontra-se a anos-luz de distância do nosso.
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