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31 de julho de 2012

A PUBLICIDADE INFANTIL DEVE SER PROIBIDA?

Publicidade utilizando imagens de Os Vingadores, da Marvel
Todas as manhãs, durante os comerciais de programas infantis, crianças são bombardeadas com uma série de comerciais de brinquedos e outros artigos infantis. Mas dúvidas são levantadas sobre a recepção das crianças à esses anúncios.

Uma criança não é psicologicamente prepara para ter um senso crítico e compreender a propaganda que é passada (até certo ponto, adultos também são assim). Com isso, corre-se o risco de criar a necessidade do produto. Isso é tudo o que os publicitários querem fazer, mas de certa forma é uma atitude covarde, por se aproveitar do perfil frágil da mente infantil.

Torna-se muito comum os casos de crianças que começam a desejar de maneira grandiosa o produto, a ponto de acabar com a paz do seu próprio lar, enquanto não tem recebe o item almejado, acabando por expandir o efeito e o repúdio por esse tipo de propaganda.

Em algumas partes da Europa, os comerciais voltados ao público infantil foram banidos. Hoje, comerciais de brinquedos e outros artigos voltados a crianças são veiculados tendo os pais como público alvo, por entender que apenas os pais tem o poder de decidir o que querem ou não que seus filhos consumam.

Com esse ato, foram banidos os comerciais coloridos ou com filmes em CGI produzidos para demonstrar as qualidades imaginárias dos itens, como, por exemplo, os aviões voando. No lugar desses comerciais, foram inseridos comerciais demonstrativos, que explicam aos pais os benefícios que aquele brinquedo pode oferecer aos seus filhos.

Certamente uma bela solução, que poderia ser utilizada também no Brasil. As propagandas abusivas e enganosas tomam conta das nossas televisões e fazem com que pessoas sem um pensamento crítico desenvolvido, principalmente crianças, acabem sendo conquistadas por essas publicidades.

A rede de fast-food McDonald’s aparece como líder desse tipo de conduta, ao vincular comerciais fantasiosos que demonstram mais o brinquedo que a criança receberia como brinde, do que do próprio lanche, que deve ser comprado para receber o artigo anunciado. Com isso, muitos pais ficam reféns de comprar um lanche, com qualidade de saúde suspeitável, apenas para suprir o desejo de seus filhos pelo brinquedo.

A indústria publicitária diz que isso feriria a liberdade de expressão utilizada por elas para criar anúncios publicitários, mas nenhum tipo de liberdade pode ser empregado sem um controle que evite que essa faculdade natural humana prejudique outras pessoas.

A proibição de comerciais vinculados diretamente às crianças, sendo necessário vincular comerciais voltados ao público adulto, que devem decidir o que seus filhos devem consumir, é válida, ao proteger a criança de abusos psicológicos que esses comerciais possam causar.


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