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25 de fevereiro de 2012

Ficha Limpa ganhando maior amplitude (2)



O Estadão publicou uma matéria interessante sobre o ficha limpa.

Projeto de lei propõe ficha limpa para dirigentes de ONGs

Projeto de lei apresentado na Câmara pelo deputado Esperidião Amin (PP-SC) propõe regras mais rígidas para celebração de convênios entre ONGs e órgãos públicos. Uma das exigências é que os dirigentes não tenham condenações judiciais. "Esperamos conter a onda de corrupção que tem envolvido  ONGs e setores do Poder Público", justifica o deputado no texto do projeto. 
Em 2011, denúncias de irregularidades envolvendo entidades e ministérios levaram o governo federal a prometer o marco regulatório das ONGs, ainda em elaboração. Somente no ano passado, esse tipo de convênio movimentou R$ 5,2 bilhões. Análise feita pela Controladoria-Geral da União (CGU) identificou problemas em 305 convênios, cuja soma chega a R$ 755 milhões. 
No projeto de lei, parcerias só poderão ser firmadas com ONGs existentes há no mínimo cinco anos e previamente cadastradas pelo governo. As entidades ficam proibidas de subcontratar outras empresas para executarem os serviços e é vetado também convênios entre dirigentes que forem parentes de autoridades administrativas do órgão público.  

Vejo isso como um passo importante para garantir maior transparência e segurança no trato público. Mas novamente volto a afirmar o cuidado que tem que ser tomado com a aplicação dessas vertentes da Lei Ficha Limpa, para não causar uma marginalização completa daqueles condenados em segunda instância. Preocupação minha que é visivelmente ligado ao setor privado.

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