E começa mais uma edição do programada amado e mais odiado da televisão
brasileira, o Big Brother Brasil.
Não necessito citar a fórmula que o programa funciona. Não sei ao certo
qual edição é essa, mas creio que passadas muitas edições todos já saibam a
fórmula do programa, exceto, talvez, por algumas regras e modificações criadas
para atrair a atenção do “respeitável público brasileiro”.
Mas são estranhos esses tempos de Big Brother. As notícias sobre o que
ocorre com doze pessoas desconhecidas na casa inundaram os sites e jornais,
sufocando qualquer notícia importante que saia nos próximos três meses (é esse
o tempo de duração, certo?). E quem ganha com isso? Certamente não o espectador
do programa, que apenas vai fartar-se de comentar da vida alheia sem remorso.
Talvez políticos ganhem com isso, já que podem aprovar algum projeto polêmico,
aproveitando-se do fato de que as atenções estarão voltadas nos - algum número -
confinados.
De outro lado os odiadores, grupo ao qual eu me incluo às vezes, que
estarão ocupados demais comentando a mediocridade do programa, muitas vezes sem
perceber que apenas estão dando ibope para ele.
É como dizem Duda Lindecker e Humberto Gessinger no ótimo projeto
Pouca Vogal: “Em excesso até o fracasso faz sucesso por aí”. O jeito é manter a fé na
força do silêncio e prometer que esse texto será apenas uma exceção à regra de
não comentar os acontecimentos do Big Brother. Mantenho a regra com mais
firmeza ao garantir que este não será o único texto postado hoje. Juro que
trarei algum assunto mais interessante às 20:00 de amanhã.
E que sigam-me os bons!
Sou do Maranhão, e gostei pra caramba do seu blog. Continue com o bom trabalho!
ResponderExcluirGabriel.